Analise: ICO
Gênero: Aventura
Distribuidora: Sony Computer Entertainment
Desenvolvedora: SCE Studios Japan
Plataformas: Ps2
Número de jogadores: 1(Versão americana), 1-2(Versão européia)
Data de lançamento: 25/09/01
Desenvolvedora: SCE Studios Japan
Plataformas: Ps2
Número de jogadores: 1(Versão americana), 1-2(Versão européia)
Data de lançamento: 25/09/01
O irmão mais velho de Shadow of the Colossus pode não ter sido um grande sucesso, porém é um game digno de respeito e merece atenção, principalmente por sua história confusa que pode fazer os jogadores de Shadow of the Colossus se esforçarem para entender a estranha ligação entre os acontecimentos de ambos os games.
É preciso avisar que ICO em muito pouco se parece com seu sucessor espiritual, nele não há batalhas épicas e o foco são os quebra-cabeças e a trama, contada sem usar muitos diálogos e transmitindo a emoção dos personagens para o jogador de maneira inesquecível para todos os que jogarem até o fim. O jogo conta a história de um menino chamado ICO que possui um par de chifres e por isso é abandonado como sacrifício em uma ilha isolada do continente. Sem muito mais explicações o jogo começa com o objetivo de fugir do castelo, começando a resolver pequenos desafios envolvendo precisão e raciocínio você encontra o que pode ser a única esperança de fuga do castelo...
Não leva muito tempo para o jogador encontrar uma garota muito triste e engaiolada, com uma aparência um tanto diferente, apôs solta-la você descobre que embora ela te compreenda não consegue falar a sua língua, complicando assim desde o inicio a interação entre os dois personagens, para dificultar ainda mais, seres feitos de sombras surgem o tempo todo para tentar levá-la embora, porém é muito importante levar a garota consigo, pois ela possui o poder de abrir portas seladas por magia.
Assim é o jogo inteiro, resolver quebra cabeças enquanto salva a garota das estranhas criaturas que habitam o enorme castelo, ainda sendo complicado o trabalho pelo fato da menina não dar grandes saltos e ter muita dificuldade em subir paredes. É difícil entender o porquê do protagonista, de aparentemente 11 anos, se esforçar tanto para salvar uma garota que não fala nem a mesma língua que ele, mas se você apreciar bem a história do game verá que há um motivo maior para ajudá-la além da necessidade de usar ela para abrir as portas mágicas do castelo. Não ache que os inimigos das sombras serão os únicos problemas, alguém do castelo comanda os inimigos e não quer que você leve a garota, e acredite você precisará de muita coragem e fôlego para chegar ao final e assistir ao desfecho da trama.
A jogabilidade é extremamente simples com um botão para pular, um para interagir com a garota, uma para interagir com o cenário e um para desferir golpes, além dos analógicos que servem para mover o personagem e a câmera. Mesmo sendo simples os comandos ICO é capas de pular de pontes quebradas, se balançar em correntes, passar por locais estreitos e ajudar a garota a superar todo tipo de obstáculo físico. Simples não só é a jogabilidade como a parte sonora que conta apenas com apenas uma música tema muito bem feita além dos sons dos passos dos personagens, dos pássaros cantando e as tentativas dos personagens de se comunicar, como o grito que ICO dá para chamar atenção da garota ou as estranhas palavras ditas pela garota na tentativa de dizer o que se deve fazer para resolver um quebra cabeça.
Embora ICO seja um jogo mágico e envolvente ele não está livre de falhas, a inteligência artificial não é ruim, porém erra algumas vezes com a garota se recusando a saltar para seguir com você, ou quando os inimigos voadores tentam atravessar paredes. Os inimigos por si só já são um grande contra tempo irritante já que as batalhas não são tão divertidas e quando são 4 ou mais inimigos na tela fica muito difíceis salvar a garota o que ocasiona a volta do ultimo checkpoint.
Ame ou odeie. ICO é para um grupo específico de jogadores que buscam uma boa história e muitos quebra cabeças, talvez por isso ele não tenha feito tanto sucesso no Ocidente, o que é uma pena já que é um game único que usa um tipo de narrativa emocional raramente vista nesse tipo de produto, sendo algo extremamente gratificante ao se terminar.
Pontos positivos:
- Uma história muito envolvente contada sem usar praticamente nenhuma palavra.
- Quebra cabeças inteligentes.
- Jogabilidade extremamente simples e intuitiva
Pontos negativos:
- O jogo é bem curto podendo ser terminado em 8 horas na primeira tentativa.
- A história é muito boa, porém deixa no ar muitas perguntas que se multiplicam se o jogador já tiver jogado ou for jogar Shadow of the Colossus.
Notas:
-Gráficos: 8
-Parte sonora: 9
-Jogabilidade: 10
-Diversão: 8
-História: 10
Nota Geral: 9
-Gráficos: 8
-Parte sonora: 9
-Jogabilidade: 10
-Diversão: 8
-História: 10
Nota Geral: 9
Observações sobre o jogo:
O game possui duas versões (americana e européia) sendo a européia um jogo mais completo possuindo diversos extras e muitas vantagens em cima da versão americana, que por sua vez é mais fácil e pode ser mais aconselhada a quem só quer jogar o game por curiosidade e não tem interesse de jogá-lo mais de uma vez. Então recomendo a quem busca uma experiencia mais duradoura e alguns extras intereçantes a versão européia.
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