Analise: Driver - Parallel Lines
Gênero: Ação
Distribuidora: Atari
Desenvolvedora: Reflections Interactive
Plataformas: Xbox, PC, Wii e PS2
Número de jogadores: 1
Data de lançamento: 14/03/06
Depois do sucesso no Ps1 a série Driver desembarcou no irmão mais novo do console branco, mas não foi bem recepcionada, Drv3r foi considerado um completo fracasso pelos fãs da série e deixou o nome da série com má fama, alguns anos depois tentando se redimir com o publico foi lançado Driver: Parallel Lines, um novo protagonista, uma nova cidade e um novo game, mas será que dessa vez eles acertaram?
Parallel Line conta a história de um jovem motorista de fuga, conhecido como Kid, na cidade de Nova York em plena década de 80, o garoto fazia todos os tipos de serviços automobilísticos para ladrões de lojas pequenas e era conhecido por ser um dos melhores, até que surge a oportunidade de crescer na vida. Com a ajuda de um amigo dono de uma rede de garagens de montagem pela cidade, Kid é apresentado a pessoas com planos maiores e que buscam tomar o controle do trafico de drogas da cidade, sem pensar muito Kid entra para o grupo para realizar serviços dentro do carro ou com uma arma na mão, mas tudo vira de cabeça para baixo na metade do game, porém não contarei para não estragar a grande surpresa.
Outra boa mudança foram às armas, eles estão em maior quantidade e com maior variedade e com direito até lança granadas e lança foguetes. As armas são apresentadas ao jogador logo em uma das missões iniciais que serve de tutorial e são bem aproveitadas por todo o game, a maior melhoria em relação às armas sem duvidas é poder atirar enquanto dirige, e não é igual à GTA onde só se atira para os lados não, aqui seu personagem põe a cabeça para fora do carro e você pode atirar em qualquer coisa na sua frente ou do seu lado contando até com um sistema de mira automático, mas que infelizmente não é muito inteligente em reconhecer qual é o melhor alvo. A principio é complicado atirar enquanto dirige, mas com um pouco de treino você logo se verá dirigindo de ré na contra mão e atirando em carros da policia.
O modo de fazer as missões é bem parecido com GTA, você fica livre em Nova York com objetivos principais e secundários marcados no mapa, realizar o principais faz progredir no game e as opcionais rendem dinheiro a ser gasto com melhoria nos carros e munição para as armas. As missões vão de levar pacotes de um lugar a outro, roubar um determinado veículo, matar alguém e muitas outras, a variedade é bem grande assim como nas opcionais que vão de corridas de rua á entrega de pacotes no tempo certo. Felizmente cerca de 80% das missões é dentro de veículos, os outros 20% são missões a pé onde o jogador deve fazer bom uso das armas, felizmente as missões a pé sempre começam ou terminam com uma perseguição automobilística.
A variedade de veículos do game é impressionante, são das mais variadas classes e o melhor de tudo são customizadas ao mesmo estilo Need for Speed. Nas garagens do seu amigo citado no inicio você pode fazer modificações no motor do carro e na parte estética também, é possível aumentar a potencia, melhorar os freios e o melhor de tudo, colocar nitro. A parte estética fica ao gosto do jogador escolher as cores do carro parte por parte ou optar por escolher entre as 4 ou 5 pinturas estilizadas diferentes para cada veiculo porque infelizmente não é possível colocar livremente desenhos e peças customizadas no carro.
Os gráficos possuem um bom nível de detalhes principalmente os carros, efeitos como de faíscas e fogo são vistos o tempo todo e tem uma ótima qualidade, já os efeitos de fumaça são um tanto ruinzinhos. Os veículos são completamente destrutíveis e é possível tirar dele parte por parte, eles também ficam marcados permanentemente por marcas de bala e o vidros se estilhaçam com os tiros. Diferente do carros os personagens possuem um baixo nível de detalhes e tem formatos meio quadrados, com exceção dos personagens principais.
Os cenários, perfeitamente reproduzidos, estão na média, os grandes arranha céus projetam perfeitamente suas sombras nos carros e itens do cenário conforme o dia passa, porém algumas lojas e letreiros estão em baixa resolução. A parte sonora é perfeita em todos os aspectos, a trilha sonora anos 80, o ronco dos motores, a dublagem, sons de batidas, tiros, explosões, difícil é achar algum defeito no áudio do game.
A resposta a pergunta no início da análise é sim, eles acertaram desta vez. Há algumas falhas na inteligência artificial e defeitos na fisionomia de alguns personagens, mas como o nome da série é Driver pode ter certeza que andar de carro é bem prazeroso, seja em uma perseguição ou em um passeio pela cidade é muito bom poder sentir o quanto os carros foram trabalhados e principalmente as características únicas de cada um da variedade enorme a disposição. A história é muito boa e mergulha de cabeça nos filmes policiais da década de 90 com direito até a jogar em 2006 com carros modernos e musicas novas, ops acho que não era para ter dito isso, mas como você chegará a 2006 só jogando para descobrir.
Pontos positivos:
- Sonoplastia perfeita em todos os detalhes.
- Veículos perfeitamente representados.
- Armas de vários portes a disposição.
- Customização de veículos.
Pontos negativos:
- Inteligência artificial ruim.
- Dificuldade alta.
- Personagens com gráficos ruins.
- Detalhes dos cenários em baixa resolução.
Notas:
-Gráficos: 8
-Parte sonora: 10
-Jogabilidade: 10
-Diversão: 9
-História: 10
-Replay: 10
Nota Geral: 9,5
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