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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Tomb Raider – Lara Croft retorna em um grande jogo de ação!

Tomb Raider

– Lara Croft retorna em um grande jogo de ação!


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A aventureira Lara Croft é certamente uma das personagens femininas mais icônicas da história dos videogames, com inúmeros games lançados e personificada na tela do cinema pelas belas curvas de Angelina Jolie (isso sem contar outras mídias). Foi nos anos 90 que teve seu grande auge, e assim como toda longa franquia, acabou trilhando por maus caminhos e teve a fama ofuscada por outro aventureiro, um certo Nathan Drake da série “Uncharted“, que ironicamente, reinventava com enorme sucesso o estilo de “Tomb Raider” para a nova geração, coisa que a própria Lara Croft não conseguiu fazer em seus games.
Depois de três fabulosos games estrelados pelo seu “rival”, a Crystal Dynamics em parceria com a Eidos Montreal, resolveram recomeçar do zero e assim nasceu o projeto do reboot de “Tomb Raider“. Esqueça tudo o que você viu antes, o game não mostra uma sequência para a série e a personagem está completamente diferente do que estamos acostumados a vê-la. Apesar de ainda manter algumas de seus características, como a coragem e determinação, o que vamos encontrar é uma jovem Lara insegura e inexperiente, que se esborracha, se molha, vive machucada, queimada, leva porrada e até perna presa em armadilha de lobo ela aguenta. Mas sempre continua em frente, não importa a que custo, e se forçando a fazer coisas que nunca imaginou.
E será que essa reinicialização das origens da cultuada heroína deu certo e a colocaram no caminho da fama novamente, sem perder sua identidade? A resposta é:  com toda certeza! Era exatamente do que a musa virtual estava precisando. Confira nossa análise e saiba o porquê.
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A misteriosa ilha Yamatai
A jovem e ambiciosa arqueóloga acabou de se formar e partiu numa expedição em busca do antigo e lendário império japonês Yamatai, que era governado pela obscura rainha xamanista Himiko - também conhecida como a Rainha do Sol. A expedição é liderada pelo Dr. James Whitman, que aposta na missão para manter seu nome famoso na mídia. Também fazem parte da equipe Conrad Roth, militar que é amigo íntimo da família Croft e é como um mentor de Lara ; Samantha “Sam” Nishimura, melhor amiga de Lara e representante da família Nishimura (que está bancando a expedição por serem descendentes do povo de Yamatai) e que está documentando a viagem; Joslyn Reyes, uma cética e temperamental mecânica mãe solteira; Jonah Maiava, um pescador que acredita na existência do paranormal e esotérico; Angus “Grim” Grimaldi, o capitão do navio Endurance e Alex, um especialista em eletrônica.
Tudo ia bem até que uma furiosa tempestade atinge a embarcação Endurance, partindo o navio ao meio e arremessando a tripulação à própria sorte nas águas violentas na zona do Triângulo do Dragão, próximo da costa do Japão. Lara acaba numa misteriosa ilha de Lost, mas que está longe de estar deserta. O lugar está cheio de construções da Segunda Guerra Mundial, com destroços de navios e aeronaves e um violento culto de fanáticos. Agora cabe à Lara sobreviver neste ambiente hostil, sem armas e mantimentos, procurar por sobreviventes e explorar a ilha em busca de vestígios que comprovem a existência dos Yamatai. Sentiu o drama né?
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A jornada para se tornar uma heroína
Geralmente os games possuem uma progressão linear, começando mais amena e terminando de forma explosiva, mas assim como nas aventuras de Nathan Drake ”Tomb Raider” já inicia de forma arrebatadora e cheia de adrenalina, com Lara presa dentro de uma caverna, tendo que escapar entre explosões e caos total. E já nos primeiros minutos de jogo podemos perceber que esse é um game que vai ficar na história. Mesmo chegando no final da atual geração, “Tomb Raider” consegue nos impressionar em momentos deslumbrantes. Sua narrativa é excelente e consegue prender a atenção do jogador do começo ao fim. As cutscenes contam com uma qualidade cinematográfica, e as câmeras merecem um destaque especial, sempre mostrando os melhores ângulos e nos colocando dentro da aventura impecavelmente.
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A imersão é tão grande que quase podemos sentir o mesmo frio que Lara sente quando está tremendo, a sensação de claustrofobia em lugares apertados ou ainda as dores quando se machuca. Só uma pequena ressalva no desenvolvimento da história: no começo temos uma Lara bastante humana e sensível (até pede desculpas por matar um animal para se alimentar), e de uma hora para outra ela se transforma numa máquina de matar impiedosa. É até meio chocante ver essa transformação acontecer de maneira tão rápida, mas nada que vá estragar a diversão, é apenas uma observação.
A “nova” Lara Croft é a idealização da mulher moderna da nossa comunidade. Sai a gostosona peituda seminua e entra a jovem com um corpo mais realista (os peitos virtuais dela nunca estiveram tão bem!), roupas mais conservadoras, mas mantendo ainda assim sua beleza e sensualidade. Uma mulher madura e com personalidade, que vai se fortalecendo em situações extremas (algumas bem exageradas, mas que todos vão adorar jogar). Ela é carismática e vai ganhar sua atenção e confiança já nos primeiros minutos.
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Ação sem limites
E como toda heroína moderna, Lara é capaz de fazer tudo e mais um pouco. Ela corre, salta, escala, atira com pistolas (e outras armas de fogo que fazem parte da história) e faz inveja ao Rambo com seu arco e flecha. Acostume-se com ele, pois será seu melhor amigo em boa parte da aventura, que oferece diversos obstáculos, tanto horizontais como verticais. Lara pode combater seus inimigos mandando chumbo grosso neles, mas também é possível avançar de maneira sorrateira e com ataques furtivos, ao melhor estilo “Metal Gear Solid“. Ambas as opções funcionam bem e vai do gosto do cliente, se bem que muitas vezes o jogador não tem opção a não ser ir no tiro mesmo. O seu arsenal de armas pode ser evoluído/customizado, cada qual com características variadas que variam desde ao nível de ruído ao dano causado na vítima. É possível também ganhar pontos de experiência que podem ser usados para comprar novas habilidades de sobrevivência e combate para Lara, deixando a jogatina sempre dinâmica e interessante com novas e diversas opções, além de ser uma maneira de mostrar a evolução da jovem como a grande heroína que está predestinada a ser.
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Apesar de ter um desenvolvimento linear, as áreas são bem extensas e oferecem um bom fator de exploração em busca de itens, tesouros, diários e relíquias, que somam ainda mais para o contexto geral, com Lara mostrando que não é apenas um rostinho bonito e atlética, mas bastante inteligente ao fornecer explicações culturais sobre o que encontra. Então, se você faz o tipo explorador, ficará satisfeito nesse aspecto, senão basta ativar o Instinto de Sobrevivência, habilidade que revela no cenário pontos importantes ou objetos a serem interagidos, para dar sequência à história. Como se não bastasse tanta moleza, é possível também consultar um mapa bem detalhado e esquematizado que ajuda na exploração.
Os controles são precisos e fluídos, com comandos instintivos e de fácil acesso, seja nos combates ou na exploração, em que será preciso pular plataformas e enfrentar situações diversas e incomuns, como tacar fogo para abrir caminhos (tochas também serão suas grandes aliadas) e escalar montanhas com um machado.
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Aventura cinematográfica
Um dos grandes destaques é o seu visual, incrivelmente belo e muito bem produzido, com efeitos de luz e sombras bem aplicados, que em muitos momentos vão impressionar o jogador pelo seu esmero e nível de detalhismo, especialmente em efeitos de chuva e tempestade. Os cenários são ricos de personalidade e design artístico, seja no meio das florestas ou dentro de cavernas escuras ou templos sagrados, vale a pena até parar de jogar por uns instantes apenas para observar os requintes e belezas da fauna e ambientes. Mas não apenas os cenários, mas como os personagens, inimigos, animais objetos de interação, estão todos muito bem construídos, e claro, destaque especial para Lara Croft, que ganhou vida através da voz (ótima atuação) e movimentos corporais brilhantes da bela atriz inglesa Camilla Luddington.
A mocinha se movimenta de forma graciosa, mas também bruta quando necessário, com animações perfeitas, até mesmo do seu rosto, em que podemos perceber quando ela está tensa, com medo ou com raiva. Suas reações são os mais realistas e humanas possíveis, dada a situação e perigos que a personagem passa no jogo e que são ainda mais valorizadas pelas câmeras cinematográficas empolgantes e dinâmicas. Lara Croft nunca esteve tão bonita na tela da sua TV como agora.
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A trilha sonora, é composta por Jason Graves, que já trabalhou com compositores de Hollywood e com outros games, como a série “Dead Space“. Seu trabalho em “Tomb Raider” está de uma qualidade excepcional, com temas empolgantes, de tensão ou suspense, complementando a imersão do jogador na narrativa de forma bem competente. Além disso, os efeitos sonoros também estão bem produzidos e variados, além de contar com excelentes dublagens de todos os atores, em especial de Lara Croft, como já foi comentado antes.
Apesar de todas essas qualidades, talvez o único “defeito” do jogo seja em sua dificuldade, que seguindo a  tendência dos games atuais, está muito baixa. Os inimigos não oferecem grandes desafios e para facilitar ainda mais, a energia de Lara recarrega sozinha, o que faz com que os combates fiquem meio sem graça, sem aquela sensação de “missão cumprida” após vencer um desafio. Teria sido mais interessante se fosse adotado o sistema de kits médicos espalhados nos cenários, o que aumentaria o grau de dificuldade. Os puzzles, elementos tradicional nos games antigos, foram deixados de lado para dar mais enfoque à ação, e dificilmente o jogador passará por uma situação “o que eu faço agora?”. Temos sim alguns quebra-cabeças, mas que são simples e de fácil resolução, que servem apenas como uma pausa entre os tiroteios. Porém, há várias tumbas secretas espalhadas pelo mapa, que oferecem enigmas mais desafiadores, e tesouros como recompensa para quem se aventurar.
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Algo que não posso deixar de comentar são as claras “inspirações“ copiadas da série “Uncharted“, quem já jogou as aventuras de Nathan Drake no PlayStation 3 certamente vai ter aquela sensação de “já vi isso em algum lugar”. Se você, dono de um Xbox 360 sempre sentiu aquela “invejinha” da série exclusiva do concorrente, poderá agora desfrutar o melhor do Drake na pele de Lara Croft. Assim sendo, o jogo perde alguns pontinhos no fator originalidade, mas sem ser uma “cópia descarada e mal feita“. A série “Tomb Raider” possui elementos próprios que o diferem de “Uncharted”, tornando uma experiência agradável e inesquecível. E assim é o mundo dos games, uma constante evolução em que um título aprende com o outro, e quem ganha no final é o jogador, que tem em mãos um game com melhor que existe.
E por fim, o jogo conta com um modo multiplayer, mas ele é tão genérico e não adiciona nada de interessante que não vale a pena nem comentar. Ande pelo cenário, mate os inimigos, evolua o personagem, capture a bandeira, trabalhe em equipe, blábláblá
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Conclusão: “Tomb Raider” é uma produção de altíssima qualidade em todos os seus aspectos, oferecendo visuais deslumbrantes, trilho sonora perfeita, narrativa instigante e uma dinâmica de ação fluída e divertida. Um reboot grandioso que acertou na mosca e que colocou uma das heroínas mais amadas dos games de volta ao topo dos campeões.
Tomb Raider
Sistema: PS3, X360, PC
Desenvolvedora: Square Enix
Ano de Lançamento: 2013
Nota da análise: 9/10
+ Excelente narrativa
Visuais espetaculares
+ Bom sistema de combate e exploração
+ Sistema de customização de arma e evolução da personagem
+ Trilha sonora e dublagem
+ Controles dinâmicos e fluídos
+ Cenas de ação cinematográficas de tirar o fôlego
- Dificuldade muito baixa, poderia ser mais desafiador

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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Free!

Free!




A história original gira em torno de Haruka Nanase, um menino que sempre gostou de nadar. Após perder ao ser desafiado por um antigo colega de equipe, Rin Matsuoka, ele se reúne com Makoto, Nagisa, antigos colegas de clube, e Rei Ryugazaki para criarem o Iwatobi High School Swimming Club, onde o maior foco de Haruka é derrotar Rin.

Resident Evil 6

Resident Evil 6 – sai o horror de George Romero e entra a superprodução de Michael Bay!


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Após cinco meses de seu lançamento no PS3 e Xbox 360, “Resident Evil 6” chega para os jogadores de computador (PC), em uma produção ambiciosa que é considerada a maior da história da série, e até mesmo da própria Capcom. Personagens clássicos (e alguns novos) estão de volta, estourando os miolos de zumbis bem diferentes daqueles que vemos na televisão, como em “The Walking Dead“, sendo eles resistentes, rápidos e até armados.
Claro que essa tendência “rápida e furiosa” da série, que começou desde “Resident Evil 4“, ganhou sua própria legião de fãs, mas por outro lado afastou os mais tradicionais ligados ao “survival horror”, estilo que a própria franquia foi uma das pioneiras, e que agora está cada vez mais se distanciando. “Resident Evil 6” é um bom jogo de ação, com uma grande quantidade de inimigos, armas e golpes, mas se você espera uma aventura de terror e tensão aos moldes antigos, pode acabar se decepcionando.
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Caos zumbi global
O ano é 2013 e o presidente dos Estados Unidos, Adam Benford, decidiu revelar a verdade por detrás do que aconteceu no incidente de 1998 na cidade de Racoon, com a esperança de acalmar o atual ressurgimento de atividades bioterroristas. Junto a ele está o seu amigo pessoal e sobrevivente do incidente de Racoon, Leon S. Kennedy, junto com a sua nova companheira, Helena Harper, mas quando o local onde se encontram sofre um ataque bioterrorista, Leon é forçado a confrontar um presidente transformado e transfigurado.
Entretanto no estado da Europa de Leste de Edonia, Jake Muller, filho do geneticista, virologista e bioterrorista Albert Wesker, foge das autoridades durante um ataque bioterrorista. Durante a aventura de Jake, este torna-se companheiro de Sherry Birkin, filha do falecido Dr. William Birkin – um companheiro de pesquisa de Albert.
Enquanto isso Chris Redfield, membro da Bioterrorism Security Assessment Alliance (BSAA), chega à cidade fictícia de Lanshiang (baseada em Hong Kong) ao lado de seu parceiro Piers Nivans, também sob a ameaça de um ataque bioterrorista, que de alguma forma, está interligada com Ada Wong, uma agente da Neo-Umbrella, que mata a maior parte da equipe BSAA usando um dispositivo que injecta o novo Vírus-C, transformando-os em monstros.
Nenhum país está protegido contra estes ataques e aos surtos que se seguiram, a população de todo o mundo está unida por um medo comum: a falta de esperança.
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Pau na zumbizada!
O jogador pode escolher entre quatro campanhas diferentes: são três duplas (Leon/Helena, Jake/Sherry, Chris/Piers) e Ada Wong em uma aventura solo. As duplas podem ser jogadas com parceiros locaisonline ou ainda via IA (podendo uma pessoa entrar ou sair a qualquer momento). As histórias se passam em datas e locais totalmente diferentes, apesar de todas estarem interligadas no contexto geral.
Se você faz parte do grupo que torce pelo retorno do “survival horror” na série, ficará bem satisfeito com a campanha de Leon, que entre todas é a única que mais se aproxima dos primórdios da franquia. Aqui você vai encontrar áreas escuras e sombrias, progressão de forma mais lenta e tensa, como podemos perceber toda vez que Leon abre uma porta com o maior dos cuidados.
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Os cenários com luzes piscando, ou quase completamente na escuridão, com sombras de zumbi se movendo ao redor, juntamente com os ótimos efeitos sonoros de grunhidos e coisas se arrastando, complementam de forma épica a imersão tensa em que o jogador passa com os heróis da campanha. As munições são escassas, e os grupos de “mordedores” bem numerosos, forçando o jogador a escolher entre usar balas preciosas, encarar no mano a mano ou mesmo fugir com o rabinho entre as pernas (isso em todas as campanhas, não apenas na de Leon). Mesmo assim, podemos encontrar zumbis ferozes que se movimentam rápido, que pulam sobre você e ainda usam armas como machados, porretes, garrafas de cachaça (zumbis bêbados??) e outros cacarecos para atacar. A jogatina com a gatinha Ada Wong (ela agachada andando nos dutos de ventilação é um dos melhores visuais do game!) também se dá de maneira mais lenta e com base nos quebra-cabeças, se comparada com as campanhas de Chris e Jake.
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Mas se na campanha de Leon é normal encontrar “zumbis bêbados“, já nas outras vamos encontrar zumbis (e outras mutações como os J’avos) velozes, inteligentes, poderosos e armados com metralhadoras, machetes e bazucas. E é justamente o restante do jogo que sofre as maiores críticas dos fãs, pois em nada lembra os elementos que fizeram da série um sucesso. São tiros, explosões e ação intensa por todos os cantos, seguindo a fórmula dos trocentos games de tiro em terceira pessoa já existentes no mercado. Isso resultou na perda de identidade da série? Sem dúvida! Mas isso não quer dizer que seja um jogo de ação ruim.
Pelo contrário, para quem gosta do gênero, “Resident Evil 6” é um prato cheio, com um pacote completo cheio de opções para os jogadores. A jogabilidade é excelente, e no teclado e mouse funciona ainda melhor que nos controles dos videogames, com uma ação mais fluída e instintiva. E jogabilidade é um item primordial aqui, pois a ação ocorre de maneira rápida e furiosa, com o jogador tendo que se movimentar constantemente, trocar de armas, utilizar itens, mirar, atirar e correr muito (inclusive tudo ao mesmo tempo, se quiser, sem aquelas paradas problemáticas de “Resident Evil 5″). O que pode atrapalhar é a movimentação da câmera, nada prática e cabendo ao jogador movimentá-la o jogo inteiro, buscando os melhores ângulos seja para matar os inimigos, ou para vasculhar os cenários em busca de itens valiosos. Mas dominando-se o uso da câmera, o resto fica fácil. Algumas cenas de ações QTE são apresentadas com comandos na tela, que precisam ser realizados no teclado antes do marcador de tempo terminar.
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Há uma infinidade de habilidades que podem ser desbloqueadas para a evolução dos personagens, além de um arsenal generoso que pode ser encontrado pelo caminho, como pistolasmetralhadoras e granadas. A “zumbizada” aqui é osso duro de roer, os bichos são resistentes pra caralho e precisam levar vários tiros até morrerem, mesmo que você mire na cabeça.
Mas no geral, “Resident Evil 6” não é um jogo difícil, há muitos itens de cura que irão garantir sua permanência no combate, mesmo que chegue a cair sem vida no chão. Objetivos devem ser concluídos para se progredir na história, mas não se preocupe, textos nas telas e as conversas dos próprios personagens são dicas mais do que suficientes para saber que caminho seguir ou o que se deve fazer. Além do mais, há uma ferramenta que mostra na tela aonde se deve chegar, o que deixa as coisas bem mais fáceis, ainda mais que os cenários possuem um design em sua maioria linear, deixando o fator exploração em segundo plano.
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Graficamente, RE6 não faz feio, com texturas bem variadas, bom uso de efeitos de luz e sombras e animações. Mas está longe de impressionar, mesmo rodando em configuração máxima, há outros jogos, até mais antigos, que se apresentam muito mais bonitos na tela. Algumas áreas são feinhas e sem criatividade, e alguns NPCs são tão mal feitos que não tem como fazer vista grossa, especialmente quando comparados aos perfeitos designs dos personagens principais. Porém, ele dá conta do recado, os cenários em sua maioria são bem produzidos, o design dos personagens está impecável e os zumbis são bem variados, apesar de não serem lá muito originais (se comparados com outros games com monstros/criaturas). Há uma grande quantidade de belas cutscenes cinematográficas, de fazer inveja a grandes produções hollywoodianas, que ajudam a detalhar a narrativa, complexa e intricada, e deixar o jogador na expectativa para entrar em ação novamente.
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A trilha sonora é ótima e a dublagem está perfeita, com excelente interpretação dos atores, colocando os sentimentos necessários em cada situação. Destaque também para os efeitos sonoros, variadíssimos, contando desde grandes explosões barulhentas, até singelos sons de coisas se arrastando pelos cantos escuros. Além disso, há uma quantidade bem considerável de modos extras, que ajudam a prolongar a vida útil do jogo e manter o interesse dos fãs por um bom tempo, mesmo depois de ter terminado o modo principal. Resumindo, tecnicamente, RE6 é uma produção primorosa, você gostando ou não que a série tenha enveredado para a ação.
Entre as novidades exclusivas para a versão PC, temos o modo Mercenaries No Mercy, com desafios ainda maiores que no modo Mercenaries normal (um dos mais viciantes e preferidos da galera), e tendo que matar zumbis cooperativamente com outros jogadores. Sete modos (Mercenaries/Online) adicionais, que foram lançados em forma de DLC nos consoles, já vem embutido na versão PC. Outra novidade exclusiva bacana (e grátis) é o patch que será lançado em abril e permite jogar com os personagens Coach, Nick, Ellis e Rochelle, de “Left 4 Dead 2“, da Valve. Dois zumbis de L4D2, Witch e Mini Tank, também irão infernizar os jogadores de RE6, nesse crossover pra lá de legal (L4D2 também receberá personagens de RE6).
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Conclusão: Mais do que nunca, “Resident Evil 6” mostra que a série passa por uma crise de identidade, tendo num mesmo jogo vários estilos diferentes e dificilmente agradando a gregos e troianos. Sem dúvida, o título mais variado de toda a saga. Os que sentem saudades dos bons e velhos tempos do survival horror, vão se deliciar com as campanhas de Leon e Ada (essa um pouco mais voltada para a ação), enquanto que Chris e Jake oferecem uma quantidade de ação sem limites absurda na tela (mas sem inovar em relação a outros games no mercado), deixando de lado totalmente as raízes da franquia, mas que provavelmente vai agradar a quem goste do gênero. No geral, é uma produção milionária, tecnicamente bem feita, com jogabilidade fluída, uma boa história (apesar de se perder em alguns momentos) e integração entre as quatro campanhas. Um bom jogo, mas muito menos do que poderia ter sido.
Resident Evil 6
Sistema: PS3, X360, PC
Desenvolvedora: Capcom
Ano de Lançamento: 2012
Nota da análise: 7/10
+ Narrativa intrigante
+ Excelente elenco principal
A jogabilidade é fluída e dinâmica
+ Menus simples e funcionais
+ Campanha de Leon traz de volta as raízes da série
+ Boa variedade de golpes, armas, itens
+ Modos em dupla funcionam bem
+ Boa quantidade de modos extras
- Câmera horrível
- Gráficos e visuais abaixo do esperado
- Demasiada ênfase “cópia descarada” na ação, tirando a identidade da série

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Brothers Conflict

Brothers Conflict

A obra de Atsuko Kanase conta a história de Ema Hinata, uma garota que vive com a mãe, que decide se casar de novo e a menina ganha uma nova família. Em sua nova casa, Ema divide o teto com onze novos irmãos, e mesmo querendo apenas se dar bem com todos, para viverem em paz, os rapazes não conseguem defini-la como uma irmã, assim questões proibidas como o amor, começa a conturbar essa nova família.





Sengoku Paradise Kiwami

Sengoku Paradise Kiwami

A história gira em torno dos generais, Ieyasu Tokugawa e Mitsunari Ishida, que lutaram na Batalha de Sekigahara após a morte de Toyotomi Hideyoshi. O exército de Este proclama como seu líder indiscutível Ishida Mitsunari, enquanto o Exército do Oeste quer como Shogun, Tokugawa Ieyasu. Ambos têm como objetivo convencer outros heróis a se juntarem ao lado de cada um dos Shoguns. Date Masamune, Sanada Yukimura, Honda Tadakatsu, Ootani Yoshitsugu, etc., preparam-se para pegar em armas, alguma ambição, alguns companheiros ...Não. Não é assim, não aqui ... Estes senhores da guerra não se dão mal e, não lutam entre si, mas na verdade, por vezes limitam-se a pregar pegadinhas uns aos outros!


Denpa Teki na Kanojo

Denpa Teki na Kanojo

Juzawa Ju é um menino delinqüente que só quer ficar sozinho. Um dia, ele é abordado por Ochibana Ame, que afirma que ela conhecia ele uma vida anterior, e agora quer servi-lo como seu "cavaleiro". Na primeira Ju nao quer nada com Ame, mas depois de um colega ser assassinado, ele aceita sua ajuda.



Sola

Sola

Sola conta a história de Morimiya Yorito, um garoto cuja principal hobby é tirar fotos do céu, certo dia, quando ele esperava pelo nascer do sol, uma misteriosa garota chamada Shihou Matsuri aparece perto dele. Uma menina estranha que tenta forçar um caixa automático que roubou o dinheiro dela. Yorito a ajuda com a máquina, mas quando esta finalmente funciona a misteriosa menina já havia desaparecido.




Clover

Clover

Suu é um trevo de quatro folhas. O poder dela é incomparavel, no entanto tudo que ela conheceu em toda sua vida foi solidão. Um dia, um homem chamado Kazuhiko aparece e acompanha Suu em sua primeira e última jornada, para um lugar onde ela irá encontrar sua felicidade.